Compras com celulares tornam carteiras dispensáveis no Japão
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Antonio Mauro Javimczik
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TÓQUIO - Satoshi Tada, funcionário de um escritório no Japão, paga compras, ganha comida de graça e obtém descontos em lojas apenas movimentando seu celular.
"Eu o uso praticamente todo dia", disse Tada, 25. "Você pode carregar o aparelho com dinheiro e aí não precisa correr atrás de um caixa automático. Pode-se até mesmo obter vantagens porque o uso está ligado a cartões de crédito."
Grandes empresas mundiais como Visa e Nokia continuam a testar o uso de celulares como meio de pagamentos, mas no Japão cerca de metade dos usuários de telefones móveis, ou mais de 50 milhões de pessoas, já portam aparelhos capazes de realizar pagamentos.
O Japão foi pioneiro não só da tecnologia como dos modelos de negócios que abrirão caminho para que celulares se tornem meio padrão de pagamento no futuro. Cerca de 700 milhões de pessoas em todo o mundo devem estar equipados com celulares dotados com esse tipo de recurso, até 2013.
"Não se pode negar que dispor de um aplicativo como esse em um celular é conveniente e esse provavelmente será o caminho que os celulares tomarão em todo o mundo", disse Hironobu Sawake, analista da JPMorgan Securities em Tóquio.
"As pessoas sempre carregam seus celulares com elas, e podem considerar útil que esses aparelhos disponham de uma função financeira", acrescentou.
O sucesso no Japão e em testes no exterior demonstrou que a tecnologia para que os celulares substituam os cartões de crédito e o dinheiro, e sirvam como bilhete de transporte e cinema, bem como chave eletrônica para casas e escritórios, está pronta para entrar em operação.
Mas existem outros obstáculos, que vão de derrubar barreiras psicológicas representada pelos consumidores que estão céticos em usar celulares como cartões de crédito a definir novos modelos de negócios em um momento em que se reduzem distinções entre as atividades dos bancos, instituições financeiras e operadoras de telefonia móvel.
E o Japão é líder quanto a isso. A operadora japonesa de telecomunicações KDDI, por exemplo, recentemente criou um banco em parceria com o Mitsubishi UFJ Financial Group. A NTT DoCoMo, maior operadora japonesa de telefonia móvel, oferece serviços de cartão de crédito e empréstimos em parceria com o Sumitomo Mitsui Financial Group, o terceiro maior do Japão.
Fonte: Reuters
"Eu o uso praticamente todo dia", disse Tada, 25. "Você pode carregar o aparelho com dinheiro e aí não precisa correr atrás de um caixa automático. Pode-se até mesmo obter vantagens porque o uso está ligado a cartões de crédito."
Grandes empresas mundiais como Visa e Nokia continuam a testar o uso de celulares como meio de pagamentos, mas no Japão cerca de metade dos usuários de telefones móveis, ou mais de 50 milhões de pessoas, já portam aparelhos capazes de realizar pagamentos.
O Japão foi pioneiro não só da tecnologia como dos modelos de negócios que abrirão caminho para que celulares se tornem meio padrão de pagamento no futuro. Cerca de 700 milhões de pessoas em todo o mundo devem estar equipados com celulares dotados com esse tipo de recurso, até 2013.
"Não se pode negar que dispor de um aplicativo como esse em um celular é conveniente e esse provavelmente será o caminho que os celulares tomarão em todo o mundo", disse Hironobu Sawake, analista da JPMorgan Securities em Tóquio.
"As pessoas sempre carregam seus celulares com elas, e podem considerar útil que esses aparelhos disponham de uma função financeira", acrescentou.
O sucesso no Japão e em testes no exterior demonstrou que a tecnologia para que os celulares substituam os cartões de crédito e o dinheiro, e sirvam como bilhete de transporte e cinema, bem como chave eletrônica para casas e escritórios, está pronta para entrar em operação.
Mas existem outros obstáculos, que vão de derrubar barreiras psicológicas representada pelos consumidores que estão céticos em usar celulares como cartões de crédito a definir novos modelos de negócios em um momento em que se reduzem distinções entre as atividades dos bancos, instituições financeiras e operadoras de telefonia móvel.
E o Japão é líder quanto a isso. A operadora japonesa de telecomunicações KDDI, por exemplo, recentemente criou um banco em parceria com o Mitsubishi UFJ Financial Group. A NTT DoCoMo, maior operadora japonesa de telefonia móvel, oferece serviços de cartão de crédito e empréstimos em parceria com o Sumitomo Mitsui Financial Group, o terceiro maior do Japão.
Fonte: Reuters
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